[Chazan Entrevista #01] O que Rastricinha Dorneles tem a dizer?
Estreando o quadro de entrevistas desta newsletter, Rastricinha Dorneles — a produtora e co-diretora de A Lua e a Tempestade — fala sobre a construção do filme, em um tom sincero e honesto.
Citação da vez: "Eu trabalho com realização de sonhos." (Rastricinha Dorneles)
Nota de Fernanda Chazan
Trabalhar com a Rastricinha Dorneles, como eu venho falando há várias edições desta newsletter, tem sido transformador não só para a Fernanda profissional, como também para a Fernanda mulher e pessoa LGBTQIAPN+.
Aqui, trago a voz da Rastri para que você conheça, a partir da ótica dela, todo o processo de avaliação, produção e construção do nosso filme, A Lua e a Tempestade (o qual foi a temática principal de EscrevendoNoEscuro #12).
Com vocês, Rastricinha Dorneles.
Fernanda Chazan: Quando eu te falei sobre A Lua e a Tempestade, o que te fez ter vontade de ler o argumento?
Rastricinha Dorneles: Primeiramente, é importante ressaltar que tudo que eu vou expor aqui é minha visão sobre a prática de produzir filmes. Apesar de fazer isso desde os 16 anos, não sou uma nepobaby. Sou filha e neta de domésticas, fiz um caminho de bordas, e também sou uma travesti. Então, tenho muito mais teoria do que prática. Dito isso, a verdade é que, inicialmente, eu tive vontade de ler o argumento por ter sido escrito por você. Acho que a melhor forma de conhecer uma pessoa que faz arte é através de sua obra, e trabalhar com cinema é um pacto de afinidades.
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